Sexta-Feira. A véia de casa, além da minha avó (Minha mãe), trabalha em uma empresa que fica ao lado da oficina dos Fittipaldi, próximo ao Shopping Eldorado, Zona Sul de São Paulo. Eram 4 horas da tarde, quando estava ajudando minha mãe, no dia em que visitei seu trabalho. Olhava friamente para o portão da entrada da "oficina dos fittipaldi". Era um portão preto, de ferro, característico de mansões, e casas da alta "burguesia". Ficava imaginando, aquela Lotus do campeão passando naquela rua, imaginando as coisas, como um mero sonhador, melhor dizendo. Será que um dia encontrarei algum piloto? A unica memória que tenho é o P. Diniz, no GP do Brasil de 1990 e lá vai pedrada, e nunca mais nada. Mas, no ano retrasado, no salão do automóvel, vi o apresentador Otávio Mesquita, fazendo uma matéria com Emerson, apresentando as novidades, e o velho calhambeque do Rei (Roberto Carlos), o cantor, óbvio. Fiquei muito próximo em certo momento, e como qualquer fã, pedi um autógrafo, mas ele foi embora, com digna rispídez, não-típica de um "Fittipaldi-Gentleman". Fiquei ligeiramente aborrecido, mas fui embora, na verdade mais chocado do que nervoso. Mais isso é história pro Boi Durmir. O interessante foi que na hora que saía do salão do automóvel, encontrei seu irmão Wilsinho, que pilotou na F-1, e teve seu melhor resultado um segundo lugar, capengando, mas andando bem. Entendam como quiser! Bem, agora voltando a oficina do Emerson, no qual me via na frente, esperando um dia o ver novamente, voltei ao mundo real, e na hora de ir embora, vejo um audi tt muito bonito, modelo não me recordo, 2007-2008, não importa. Só sei que ele desceu com uma naturalidade estranha, e ele não sei o por que se virou para mim e deu uma piscada. Será que tava louco, ou o que? Porra! Já tinha voltado ao meu mundo real etc. Na hora que o portão fechou, fiquei perplexo, pois vinha um senhor de óculos ray-ban, e um outro, que de costas me lembrava um senhor de aparentemente 51 para 54 anos de idade, e que se assemelhava muito a um certo comentarista da RedeGlobo de Televisão. Emerson veio até mim, e disse: - Ei rapaz, você poderia me ajudar? Eu falei trémulo: - Claro, senhor, claro. Mas depende do que for, estará ao meu alcance. Ele deu uma risada e falou: - Você curte calhambeques? Eu respondi que sim, dando uma risada, e ele sem entender perguntou o por que deu estar rindo, logo expliquei o ocorrido no salão do automóvel, e se lembrava de um garoto de 18 anos, quase rapaz já, que pediu e teve recusado um autógrafo, com notável falta de respeito. Ele ficou com cara de bunda, e me disse perdão na hora, e disse que foi embora, por que soube do acidente do "Rafa Sperafico", e foi correndo ver, avisado pelo seu amigo, no qual disse acima, "Reginaldo Leme". Sim, ele mesmo. E o mais interessante, foi que ao me desculpar, ele falou: - Você conhece esse meu amigo? Já o viu em algum lugar? Ai eu falei, claro claro, com voz trémula, e as mãos frias, frias, frias. Ele então me apresentou: - Reginaldo, esse é um rapaz muito legal que conheci no salão, e que estava me desculpando, etc etc etc...Ai ele deu uma cochicada no ouvido do Reginaldo, e do nada o Reginaldo vai até a casa (oficina dos fittipaldi) e me volta com um anuário, e me diz: - Pega, pra retribuir. Disse o Reginaldo. Emerson deu uma risada e falou: - Que mundo pequeno não? Ai perguntei: - Sério mesmo? Até parece mentira... Ai o velho Fittipaldi, virou e falou: - É, parece que não é REAL, não? Ele me deu um aperto, de mão, autografou o anuário, assim como o Reginaldo, e me falou: - Desculpe por qualquer coisa, qualquer coisa ó, e já que sua mãe trabalha aqui ao lado, você sempre que eu tiver aqui, pode me visitar OK? Fiquei perplexo, e só respondi um SIM tímido. É, parecia um sonho, mas virou realidade. E isso se comprova, por uma foto que tirei com os dois, e que infelizmente foi no celular maldito, que hoje troquei. Mas acreditem, foi REAL!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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